Milho B3 começa a semana em forte oscilação
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou de forma mista

O milho da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) começou a semana em forte oscilação, mas com saldo negativo, segundo informações da TF Agroeconômica. “As cotações da B3 começaram a semana em queda, com o produtor um pouco mais propenso a negociar novos lotes e o comprador limitando novas altas. Os ajustes foram pontuais em uma sessão marcada por uma grande oscilação”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de maio/25 foi de R$ 79,34 apresentando baixa de R$ -0,27 no dia, baixa de R$ -2,73 na semana; julho/25 fechou a R$ 72,81, alta de R$ 0,03 no dia, baixa de R$ -1,17 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 71,99, baixa de R$ -1,56 no dia e baixa de R$ -1,56 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou de forma mista com demanda robusta nos Estados Unidos. “A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,05 % ou $ 0,25 cents/bushel a $ 464,50. A cotação para maio, fechou em alta de 0,11 % ou $ 0,50 cents/bushel a $ 472,00”, indica.
“A boa demanda pelo milho americano ainda tem sustentado as cotações do cereal. Apesar da redução de 13% no comparativo semanal, o volume embarcado ainda foi de robustos 1.463 milhão de toneladas. O adido do USDA apontou a perspectiva de aumento em 1 milhão de toneladas de exportação mexicana nesta temporada, com uma sólida manutenção do volume em 25/26. Como contraponto estão as tarifas comerciais, que devem ser aplicadas no dia 2 de abril, onde México e Canadá são grandes consumidores do grão e subproduto americano”, conclui.